ações Unidas, "Dia Internacional dos Direitos Humanos", com o objectivo de alertar os governantes de todo o mundo para o cumprimento da Declaração Universal e assegurar a igualdade de todos os cidadãos e todas as cidadãs, o direito a uma vida digna, o direito ao trabalho e à segurança, o direito à saúde e à educação, o respeito pela diversidade e pela dignidade de todas as pessoas.No seguimento da iniciativa “Levanta-te e actua, pelos objectivos do milénio” e com o apoio da Amnistia Internacional e da ORBIS – Cooperação e Desenvolvimento, a disciplina de EMRC organizou uma exposição durante a última semana do primeiro período.
A exposição consistia numa mostra de fotografias retratando a realidade de 5 países (Angola, Brasil-Amazónia, Guiné, Moçambique e Timor) contrapondo essas realidades com os objectivos do milénio.
Nas vésperas de partir para Moçambique, o Padre Carlos Jacob, Missionário de S. João Baptista, aceitou o convite do docente de E.M.R.C. para, na Escola, mostrar um pouco a acção missionária em Murrupula. O convite foi lançado em virtude de no ano lectivo transacto os alunos de E.M.R.C. participarem, generosamente, numa campanha de solidariedade que visava o apadrinhamento de crianças na missão da qual o Padre Jacob é responsável acerca de dez anos. Esse donativo foi-lhe entregue no decorrer da sua partilha de vida. É um pequeno gesto dos alunos que contribuíram para o melhorar da situação de algumas crianças e jovens que pretendem estudar e não têm nem metade das possibilidades dos alunos europeus. Cinco Turmas deixaram as suas salas de aula para se dirigirem ao auditório e aí, usufruírem de uma aula diferente. Após uma breve apresentação em PowerPoint os alunos situaram a missão no mapa de Moçambique e ficaram a par da situação em que este país se encontra. Posteriormente visualizou-se um pequeno documentário sobre a missão. Neste, foi possível verificar as linhas de acção que orientam o trabalho do Padre Jacob: alimentação, educação, saúde, e evangelização. Primeiro alimentar bocas e depois o espírito. Ao mesmo tempo mostrou como, neste momento, se procura transmitir às gentes da missão, que todos podem contribuir com algo para ajudar o próximo, nem que seja com o próprio trabalho. Graças ao papel dos missionários e à generosidade de quem está do lado de cá, já se construíram jardins-de-infância, escolas e se melhorou as instalações e a “dispensa” do único hospital do imenso distrito de Nampula. No final deixou um apelo aos nossos alunos: “valorizem o que têm”. Quando chegou a Moçambique enviou um e-mail para os amigos onde afirma: “Agradeço aos que comigo se lançaram nesta tarefa colossal de construir um mundo sem fronteiras, uma vida sem fomes, nem sedes de justiça. Os gestos recebidos de tantos benfeitores que vão engrossar a estrada da solidariedade dizem-me que não estou só e que vale a pena dar-se aos outros”. 
A Festa de Natal da nossa escola foi o culminar de alguns meses de preparação para um grupo de alunos que frequentam o Clube de Teatro, com o Professor Jorge Ferreira.
